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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Jesus não condenou a homossexualidade?

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 De um modo geral, a cultura americana (e brasileira) está promovendo agressivamente o estilo de vida pecaminoso da homossexualidade. Em meio a tanta pressão, muitas pessoas que se dizem cristãs estão cedendo e aceitando este estilo de vida pervertido, apesar dos ensinamentos claros de Deus contra ele (Butt, 2003). Recentemente, a cantora country Carrie Underwood afirmou que sua fé cristã a levou a apoiar o casamento gay (Nilles, 2012). Na verdade, a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo jamais poderiam ser entendidos com precisão para levar uma pessoa a concluir que o casamento homossexual é moral (Miller e Harrub, 2004).

Um dos argumentos mais comuns feitos em apoio da homossexualidade é que Jesus Cristo não condenou explicitamente a prática. Supostamente, uma vez que Jesus nunca disse especificamente: “a homossexualidade é um pecado”, então Sua incapacidade de denunciar o estilo de vida pode ser interpretada como significando que Ele aprovou. Este raciocínio está repleto de erros.

Em primeiro lugar, Jesus explicou aos Seus seguidores que Ele não tinha tempo para ensinar-lhes tudo o que precisava saber. Disse-lhes que o Espírito Santo traria à lembrança tudo o que Ele tinha ensinado, e que incluiria o ensino adicional de que Ele não teve tempo de abordar. Ele disse aos Seus discípulos: “Eu ainda tenho muitas coisas a dizer para vós, mas não as podeis suportar agora. No entanto, quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará em toda a verdade” (João 16,12-13). Quando olhamos para os escritos inspirados do Novo Testamento, vemos os autores corajosa e, especificamente, condenando a prática baseada na revelação que receberam do Espírito Santo (Miller e Harrub, 2004). Assim, é errado sugerir que apenas as “palavras em vermelho” são os ensinamentos de Jesus. Pelo contrário, Ele predisse que mais ensinos seriam revelados à Igreja após seu retorno ao céu, devido ao fato de que os apóstolos “não podiam suportar” tudo isso no momento.

Segundo, mesmo que Jesus não condenou explicitamente a prática (embora ele realmente condenou, como será observado mais adiante) isto certamente não poderia ser usado como prova de que Ele tolerava a prática. Por exemplo, onde é que Jesus explicitamente condenou que a bestialidade é errada? Onde no Novo Testamento é que Jesus afirma que a poligamia é errada? Onde estão as “palavras em vermelho” que especificamente condenam a pedofilia? Devemos supor que o Filho de Deus tolerou o uso da maconha, porque não há uma declaração explícita da boca de Jesus que diz: “não fumem maconha?” A ideia de que o silêncio de Jesus sobre um assunto significa que Ele aprovou ou tolerou a prática não pode ser fundamentada.

Finalmente, deve-se considerar que Jesus, de fato, fala contra a homossexualidade. Em numerosas ocasiões, Jesus condenou os pecados de adultério (Mateus 19,18), a imoralidade sexual (Mateus 19,9) e a fornicação (Mateus 15,19). Estes termos descrevem qualquer tipo de relação sexual que não está dentro dos limites de um casamento ordenado por Deus. Jesus então define exatamente o que Deus vê como um casamento moralmente permissível. Ele afirmou:
Não tendes lido que aquele que os fez no princípio, os fez macho e fêmea, e disse: “Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne”? Então, eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mateus 19,4-6).
Ao definir o casamento como sendo entre um homem e uma mulher, Jesus efetivamente condenou todas as outras modalidades, incluindo, mas não limitado a um homem e duas mulheres, uma mulher e dois homens, três homens e uma mulher, três homens e três mulheres, um homem e um homem, uma mulher e um animal, etc Você pode ver a lógica esmagadora disso. Alegar que Jesus teria que condenar explicitamente a cada variedade de gêneros e números seria um absurdo. Quando Ele definiu o casamento entre um homem e uma mulher, Ele mostrou claramente que tal arranjo é o único autorizado por Deus.

Vários anos atrás, um homem chamado Cory Moore “legalmente se casado com sua guitarra Gibson Cherry ES-335 2004″ (“O homem se casa com guitarra”, 2007). Ele disse: “No dia em que a peguei, eu só sabia que ela era a única…. Eu sei que parece estranho, mas eu realmente a amo com todo o meu coração. Eu só queria torná-lo oficial” (2007). Devemos concluir que, só porque Jesus nunca condenou especificamente um homem a se casar com sua guitarra então o Filho de Deus aprovaria isso? Perguntar é responder. Em 2006, Sharon Tendler, 41 anos, se casou com um golfinho (“mulher se casa com golfinho”, 2006). Jesus nunca disse uma palavra explícita sobre abster-se de se casar com um golfinho. Isso significa que seu “silêncio” deve ser visto como a aprovação? Não. De forma alguma.

A homossexualidade é um pecado. Sempre foi, e sempre será. Os escritores inspirados do Novo Testamento ensinam repetidamente que é o caso. Jesus explicou que o Espírito Santo traria à informação que escritores inspirados não poderiam lidar no momento de Sua partida. Além disso, Jesus definiu explicitamente o casamento como sendo entre um homem e uma mulher. O ardil para sugerir que Jesus aprova o homossexualismo, só porque Ele nunca condenou expressamente, não pode ser sustentado, logicamente, nem pode ser defendido em qualquer tipo de razões morais. A pessoa que se atreve a pretensão de ser um cristão, e ainda apoia a prática da homossexualidade, não entende os ensinamentos de Cristo e precisa se arrepender e parar de aprovar uma prática perversa e destrutiva que Jesus condena (Mateus 19,1-9).

Referências
Butt, Kyle (2003), “O pecado da homossexualidade: cultural ou mau hábito?” Apologetics Press, http://www.apologeticspress.org/apcontent.aspx?category=7&article=1239.
“O homem se casa com guitarra” (2007), http://www.messandnoise.com/discussions/865688.
Miller, Dave e Brad Harrub (2004), “Uma investigação da evidência bíblica contra a homossexualidade,” Apologetics Press, http://www.apologeticspress.org/apPubPage.aspx?pub=1&issue=557.
Nilles, Billy (2012), “Carrie Underwood revela que apoia o casamento gay”, http://www.hollywoodlife.com/2012/06/11/carrie-underwood-supports-gay-marriage-christian/.
“Mulher se casa com golfinho” (2006), http://www.theage.com.au/news/world/woman-marries-dolphin/2006/01/01/1136050339590.html.
Fonte: http://www.apologeticspress.org/APContent.aspx?category=7&article=1627 Tradução: Emerson de Oliveira

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conselhos de Paulo aos jovens pastores

Além das nove cartas gerais aos romanos, coríntios, gálatas, efésios, filipenses, colossenses e tessalonicenses, e da carta pessoal a Filemom, Paulo escreveu três cartas pastorais, duas a Timóteo e uma a Tito. Ambos são tratados como verdadeiros filhos na fé (1 Tm 1.2; Tt 1.4).

Nessas cartas pastorais, há dezenas de exortações. Os verbos sempre estão no imperativo, como, por exemplo: “Combata o bom combate”, “Exercite-se na piedade”, “Fortifique-se na graça”, “Pregue a palavra”, “Seja moderado” etc. Se fizermos um arranjo desses imperativos, encontraremos oito exortações básicas para jovens pastores.

1. Cuidado com a saúde

“Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas freqüentes enfermidades” (1 Tm 5.23).

2. Cuidado com a vida devocional

“Exercite-se na piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa porque tem promessa da vida presente e da vida futura” (1 Tm 4.7,8).

“Fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus” (2 Tm 2.1).

3. Cuidado com a sexualidade

“[Trate] as moças como a irmãs, com toda a pureza” (1 Tm 5.2).

“Conserve-se puro” (1 Tm 5.22).

“Fuja dos desejos malignos da juventude...” (2 Tm 2.22).

4. Cuidado com o exemplo

“Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Tm 4.12).

“Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade” (Tt 2.7).

5. Cuidado com as atitudes

“Não repreenda asperamente o homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães” (1 Tm 5.1,2).

“Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas” (1 Tm 5.19).

“Evite as controvérsias tolas e inúteis, pois você sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos” (2 Tm 2.23,24).

6. Cuidado com a pregação

“Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com a verdade da fé e da boa doutrina que tem seguido” (1 Tm 4.6).

“Dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” (1 Tm 4.13).

“Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).

“Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, descendente de Davi, conforme o meu evangelho” (2 Tm 2.8).

“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2 Tm 4.2).

7. Cuidado com a doutrina

“Rejeite [...] as fábulas profanas e tolas” (1 Tm 4.7).

“Retenha, com fé e amor em Cristo Jesus, o modelo da sã doutrina que você ouviu de mim” (2 Tm 1.13).

“Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu” (2 Tm 3.14).

“Fale o que está de acordo com a sã doutrina” (Tt 2.1).

8. Cuidado com a moderação

“Seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério” (2 Tm 4.5).

“Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros” (1 Tm 5.22).


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FONTE: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/291/conselhos-de-paulo-aos-jovens-pastores

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Trapos de Imundície


"Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe." (Isaías 64:6) 

"Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna." (Tito 3:4-7)

Veja o vídeo abaixo:



domingo, 18 de maio de 2014

JULGAR ou NÃO JULGAR? DENUNCIAR ou NÃO DENUNCIAR HERESIAS?


Talvez você esteja pensando se devemos julgar e denunciar as heresias ou se devemos simplesmente nos calar diante delas, fingindo que está tudo bem. Essa é uma questão relevante para análise de todo o erro com o qual nos deparamos em nossa vida cristã.
O texto de Mateus 7: 1-2 assim diz:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mateus 7: 1-2)
Usado fora de seu contexto, esse texto parece proibir o crente de julgar as heresias e parece dispensar o crente do dever bíblico de denunciar as heresias.
Muitos falsos profetas e falsos líderes têm usado os versículos acima para tentar calar os crentes contra suas heresias. Contudo, a leitura até o versículo 5 deixa claro que o crente não deve julgar HIPOCRITAMENTE a seu irmão. É isso que estamos impedidos biblicamente de fazer, julgar o irmão com hipocrisia.
“Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.” (Mateus 7: 1-5)
Não devemos julgar nossos irmãos com a finalidade de condená-los. O que está proibido é o julgamento maldoso, é o julgamento que não edifica, é o julgamento usado para que nos afirmemos sobre o erro de nosso irmão. Contudo, é válido o julgamento amoroso, que tem a finalidade de exortar com verdadeiro amor e mansidão a que nosso irmão se reconcilie com os retos caminhos do Senhor.
Não devemos julgar com hipocrisia, como se fôssemos perfeitos, mas sim com misericórida.
Devemos julgar e condenar as más obras, o falso evangelho.
A verdade é que a Bíblia claramente nos ensina a lutar contra a heresia e a denunciar o erro vital.
A Bíblia nos manda, por exemplo, que evitemos os hereges (Tito 3: 10). Como poderemos obedecer a essa ordem se não verificarmos, amorosamente e à luz da Palavra de Deus, se o que está sendo dito não é heresia?
A Bíblia também nos ensina que devemos nos apartar dos irmãos que andam desordenadamente (2 Tessalonicenses 3: 6). Como fazer isso, se não não observarmos aqueles que assim andam?
 
O crente tem o dever bíblico de denunciar as heresias. Se você reconhece a heresia e se cala, você não está sendo amoroso com seu irmão e com as almas perdidas que estão sendo enganados. Lembremo-nos de quanto o Senhor Jesus denunciou os erros dos fariseus. Lembremo-nos de que Paulo resistiu a Pedro em sua face, porque este estava se mostrando reprovável.
Leia a Bíblia e você verá que Paulo dava nomes àqueles que eram responsáveis por doutrinas contrárias à Palavra de Deus, como vemos em 1 Timóteo 1: 20, 2 Timóteo 2: 17-18 e 2 Timóteo 4: 14-15. Em Gálatas 1: 8-9, Paulo diz ser anátema aquele que pregar um outro evangelho.
Vamos nos lembrar que o Novo Testamento é repleto de passagens com advertências sobre falsas doutrinas, falsos doutores e falsos profetas. 
 
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.” (Mateus 7: 15)
“E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.” (Mateus 24: 11)
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.” (2 Coríntios 11: 13)
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.”  (2 Pedro 2: 1)
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” (2 Timóteo 4: 3)
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;”  (1 Timóteo 4: 1)
Por que a Bíblia nos adverte quanto a isso? O que devemos fazer quando identificamos heresias? Devemos ficar calados, consentindo com os ensinamentos errados daqueles que desvirtuam a Palavra do Senhor? Devemos ficar calados em relação a ensinamentos que mandam pessoas para o inferno e que deturpam o evangelho? É isso que Jesus quer de nós, que sejamos crentes covardes e que fiquemos calados em nome de uma falsa paz, centrada em doutrinas erradas? Meu irmão querido, ao longo da história muitos irmãos nossos morreram para que hoje possamos ler a Bíblia. Temos de ser fiéis à Palavra de Deus e denunciar as heresias. Não estamos aqui para agradar a homens, mas para agradar a Deus. 
 
Se a Bíblia nos faz tantas advertências contra falsos profetas, falsos doutores, falsos apóstolos e contra perversões à sã doutrina, é de obviedade extrema que temos ordem bíblica para lutar contra todas as heresias. Se a Bíblia me alerta sobre algo, e eu vejo que alguém está pregando o oposto do que ensina a Bíblia, eu não posso me calar, mas sim devo amorosamente advertir e mostrar a meu irmão a verdade, para que ele não seja enganado pelo erro.
 
Como nos ensina a Bíblia, “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5: 21).
     Além disso, temos ordem bíblica expressa para julgar segundo a reta justiça:
     “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” (João 7: 24)
     Se Jesus verteu seu precioso sangue por nós, como podemos desprezar o sacrifício do Senhor ficando calados diante daqueles que ensinam e praticam doutrinas contrárias à Palavra de Deus?
 
     Lembremo-nos de que Jesus denunciou e apontou diretamente seu discurso contra aqueles que pervertiam a Palavra de Deus. Ele não silenciou, mesmo sabendo que isso despertaria contra Ele a ira daqueles que viriam a matá-lo. O ideal é que não haja dissensão na igreja, mas isso não pode ser conquistado à custa do silêncio do crente verdadeiro contra a heresia. É claro que não devemos ficar nos desentendendo por questões menores, mas temos dever bíblico de combater o erro vital e o desvirtuamento da sã doutrina.
     Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo é a verdade (Jeremias 10: 10; João 17: 3; João 14: 6; 1 João 5: 6). Logo, Deus não vai aceitar de nós nada menos do que a verdade. Como podemos nos calar diante de heresias, se heresias são mentiras?
 
     A Bíblia diz que a igreja do Deus vivo é a coluna e firmeza da verdade (1 Timóteo 3: 15), que devemos zelar pela sã doutrina (2 Timóteo 4: 1-5) e que devemos batalhar pela fé que foi dada aos santos (Judas 3).
     Sejamos como os crentes de Beréia (Atos 17: 11) e examinemos tudo a partir da Bíblia, para checarmos se é heresia ou se é algo de acordo com a Palavra de Deus, sempre julgando de acordo com a reta justiça. Muitos, mesmo se dizendo “evangélicos”, não suportam mais a sã doutrina (2 Timóteo 4: 3). Querem fazer igreja do jeito deles, ao gosto do freguês, para agradar homens, em vez de agradar a Deus. Isso é a igreja com propósitos. Isso não é nada mais do que profecia bíblica sendo cumprida. Tudo o que está ocorrendo está previsto na Bíblia. Vamos estudar a Bíblia e buscar entender a vontade de Deus. Afinal, a Bíblia é divinamente inspirada e guia para que o homem de Deus seja perfeito:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir , para corrigir , para instruir em justiça;
     Para que o homem de Deus seja perfeito , e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3: 16-17)
Lembre-se, contudo, de que tudo deve ser feito com mansidão, com sabedoria, com amor. Deus não quer participemos de contendas. Devemos exortar com mansidão os que praticam heresias e, se assim permanecerem, devemos deles nos afastar.
 
Não se omita. Cheque as heresias pelo estudo da Bíblia.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Sejam Santos!



as, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

1 Pedro 1:15-16

“Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". 
(1 Pedro 1:15-16)

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

1 Pedro 1:15-16
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

1 Pedro 1:15-16


Como podemos observar o trecho bíblico acima, o apóstolo Pedro exorta todo cristão a se apresentar santo em todo seu viver. Mas afinal, o que é ser santo? O que significa santidade e santificação? É possível ser santo? E se for possível, como podemos nos apresentar santo diante de um Deus Santo?

O objetivo principal deste artigo é apresentar as respostas para as questões acima e desta forma nos aprofundarmos na doutrina da Santificação, doutrina essa que está cada vez mais esquecida em nossos púlpitos brasileiros. O desconhecimento acerca deste assunto tem gerado diversos males, entre eles: o surgimento de falsos "evangelhos", o favorecimento de falsos profetas e o afastamento dos incautos em relação à Deus.  

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;" (Hebreus 12:14)

1. Medos sobre a Santificação



A palavra "Santificação" gera um certo receio em algumas pessoas que trazem consigo um conceito errado sobre esta doutrina. Veja alguns tipos de "medos”:


• Alguns dizem: "Santificação é apenas para pessoas MUITO MADURAS NA FÉ. Eu tentei e NÃO CONSEGUI! Talvez, quando eu for mais velho...";


• Outros afirmam: "Se eu quiser agradar a Deus, VOU TER QUE ACERTAR alguma área da minha vida (o que é a mais pura e cristalina verdade!). Assim sendo, NEM VOU LER A BÍBLIA para não ficar sabendo O QUE eu faço de errado!".


Santificação não é apenas para os MAIS MADUROS na fé: É PARA TODOS NÓS QUE SOMOS DA FAMÍLIA DE DEUS! A Bíblia NÁO É NOSSA INIMIGA - muito pelo contrário! Ela nos mostrar o caminho para um VIVER CHEIO DE VIDA, tendo o próprio Criador do Universo como NOSSO ALIADO!



2. O que “não é” Santificação



Não é sinônimo de PERFEIÇÃO:

Não há dúvida de que nosso Deus é Santo, Perfeito e que Ele diz: "Sede santos, porque eu sou santo". Mas isto não quer dizer que seremos PERFEITOS e TOTALMENTE SANTOS nesta vida terrena. Quando estivermos no Céu, com corpos glorificados, poderemos até permanecer "face a face" com o Senhor, sem sermos destruídos. Hoje, isto é impossível, por vivermos em corpos que ainda sofrem os efeitos (e também pendem) para o pecado.


Não quer dizer que ficamos "IMPOSSIBILITADOS" de pecar:

Buscar Santidade, não quer dizer "tornar-se isento" da possibilidade de pecar! Não adianta dizer que "O PECADO ESTÁ AMARRADO", porque ele não está! Deus deixou aos Seus filhos a missão de LUTAR contra o pecado, enquanto estiverem vivos. Muitas vezes exigirá domínio próprio, coragem, persistência, seremos injuriados, sofreremos humilhações, e em algumas vezes, CAIREMOS nas armadilhas do pecado. Isto, porque apesar de convertidos a Jesus, ainda pecamos!


Não é um "REMÉDIO MÁGICO", que só produz "gente boa":

A conversão de alguém e a consequente busca por Santificação, não é nenhum "pó mágico", como nos contos de fadas, que transforma o caráter das pessoas "de uma hora para outra". A conversão é um ótimo início, mas Deus tem um caminho de transformação, na vida de cada ser humano. (“O pó mágico cria monstros)



3. O que é então a Santificação?



As palavras mais utilizadas, entre as línguas originais bíblicas, para exprimir o sentido de "Santificação", são QADHOSH (no hebraico) e HAGIOS (no grego). As duas palavras trazem o pensamento fundamental de separação, dedicação, consagração a Deus. Existe também a ideia de uma transformação interna, que gradualmente resulta em pureza, retidão moral, expressa numa vida externa de bondade e piedade.


Poderíamos dizer então, que: SANTIFICAÇÃO É O DESEJO DE SEPARAR-SE DO QUE DESAGRADA A DEUS, OPTANDO CONSCIENTEMENTE PELA ACÃO DE OBEDECÊ-LO, NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO.



4. Quando começa a Santificação



O desejo de Santificação é consequência natural de uma REAL CONVERSÃO. Quando ouvimos o Evangelho, nos arrependemos de nossos pecados e abrimos a vida para que Jesus seja nosso proprietário e comandante (em outras palavras, seja SENHOR), segundo Ef 1:12-13 nós fomos selados com o Espírito Santo.


Não sei se você já notou, mas Ele não se chama ESPÍRITO SANTO por acaso: Jesus explicou que Sua missão seria convencer-nos "do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8).

Quando a 3ª pessoa da Trindade age em nós, Seu objetivo básico é lançar luz sobre pecados, para que os confessemos e paremos com a prática do erro (Pv 28:13-14 ).


Há uma ilustração que diz que, antes de nos convertermos ao Evangelho, nossa natureza era como a de um PORQUINHO. A natureza do porco é SEMPRE VOLTAR À LAMA. Por mais que você dê banho, coloque perfume e coloque "traje de gala" no porco, ele correrá para a sujeira, quando menos se esperar. Assim éramos nós, voltando com muito gosto para a lama do pecado, quando estávamos longe do amor de Deus. Porém, quando Jesus entrou em nossa vida, nossa natureza mudou à semelhança do PASSARINHO. O pássaro também pode se sujar, MAS FICA INCOMODADO e rapidamente busca se limpar; quando isto acontece, dá um vôo rasante em algum lago, ou tenta limpar suas asas com o bico, pois NÃO AGUENTA FICAR SUJO POR MUITO TEMPO. Assim é aquele que tem nova vida em Cristo: quando peca, isto o incomoda, pois o Espírito Santo o convence do erro. Ele busca se "limpar" através da confissão do pecado e volta à prática do que Deus quer.


5. Santificação é um processo



Não chegaremos à perfeição nesta vida, mas nosso alvo, sempre na dependência de Deus, é que sejamos hoje, mais limpos e santos do que fomos ontem. Quando pecamos, confessamos ao Senhor, quebrantados e arrependidos e somos lavados pelo sangue de Jesus (1 Jo 1:9; 1 Jo 2:1)

Perdoados por Deus, levantamos a cabeça e continuamos no processo da Santificação. A luta pelo bom testemunho será diária, até a volta de Cristo.


Outra ilustração conta que, nossa vida antes de nossa conversão a Jesus, era como um QUARTO ESCURO. Andar num quarto assim é praticamente certo viver tropeçando em cadeiras, móveis e esbarrando em objetos que não vemos pelo caminho! Antes de Jesus era assim: caíamos em pecado e nem sabíamos - apenas sentíamos os seus efeitos malignos.

Após entregarmos nossa vida a Cristo, é como se Ele (que é chamado de "a luz do mundo") colocasse no quarto uma lâmpada de 60 W. Ela nos mostra onde estão os móveis (que antes tropeçávamos), bem como a sujeira que não víamos e que teremos de limpar. Existe no "quarto" de nossa vida, muita sujeira de pecado que precisamos confessar e limpar diante de Deus.

Assim, confessamos os pecados que enxergamos com a lâmpada de 60 W. Quando estamos acabando de "varrer", o Senhor muda aquela lâmpada de 60 W por uma de 100 W, com a qual enxergamos outras sujeiras (pecados) que antes não víamos. Ao confessarmos estes também, Ele muda a lâmpada para outra de 200 W. E assim por diante. O Senhor aumenta "aos poucos", para que nós mesmos não entremos em pânico! Santificação é um processo, que está em andamento a partir da nossa conversão.

Você tem irmãos desanimados e acomodados na prática de pecados que nem o pastor sabe, mas sua turma toda tem conhecimento? O Espírito Santo pode usá-lo para exortar estes irmãos, pois muitos estão desorientados, precisando de alguém como você para dizer: -"Já está na hora de parar de brincar com Deus".


Existem aqueles que irão responder: -"Que é isso? Eu estou ótimo e não tenho a mínima intenção de mudar! Vá cuidar da sua vida, que da minha cuido eu!". Ao encontrarmos pessoas no nível mencionado (sem vontade de abandonar o pecado, curtindo e se deliciando com o que é biblicamente errado), não podemos descartar a possibilidade de que elas não sejam verdadeiramente convertidas. Afinal, Santificação é algo absolutamente irrelevante, quando vista pelos olhos de alguém que não entregou sua vida a Jesus (1 Jo 2:19; 1 Jo 3:6-10).



6. Santificação é característica da família de Deus



Nosso Deus é Santo e quer que os membros de Sua família, CAMINHEM PROGRESSIVAMENTE em Santidade:

1 Pe 1:16 : "... porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo...".


Como Pai, Ele sabe que quanto mais distantes estivermos da vontade de Deus, mais desespero, medo, frustração e desilusão existirá. Quanto mais nos voltamos para o Senhor e Sua Palavra, mais vida sentimos, mais alegria de existir e mais convicção de estarmos indo na direção correta.


Como seres humanos, trazemos certas características que vêm de familiares, como o pai e a mãe. As pessoas dizem: -"O nariz é parecido com o do pai", ou então: -"É comunicativa como a mãe". Comparando com a família de Deus: como temos um Pai Santo, a característica inconfundível de Seus filhos, É A BUSCA DE SANTIFICAÇÃO. A cada dia Ele quer de Seu povo, mais Santidade, mais transparência, mais limpeza de caráter, diante dEle mesmo e dos homens.


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